sábado, 12 de julho de 2014

HORA DE VIRAR O JOGO!!! SOMOS TODOS LATINO AMERICANOS! SOMOS HERMANOS!


Maria Lucia Andrade Pinto



Durante séculos os colonizadores e, mais adiante os imperialistas, fizeram de tudo para nos jogar, a nós latino americanos, uns contra os outros. 

A grande mídia em toda Nuestra América sempre foi pautada pelos poderosos: a esses só interessava que nos odiássemos, que nos apequenássemos mutuamente.
No entanto, nossa América Latina, do fundo de suas raízes histórica e culturais, embalada por suas geniais e generosas natureza e gentes, por seus povos "sin piernas pero que caminan" vai impondo uma nova forma de se viver e de se conviver, com alegria e fraternidade. Com amor, esse sentimento proibido pela Grande Norma do lucro a qualquer preço, da competição burra e mesquinha, que rege o sistema capitalista.

É na hora do lazer , da cultura, da emoção, das tristezas e alegrias - que sentimentos bons e bonitos têm reais possibilidades de se firmarem, de se afirmarem. É nessas horas que surge a real possibilidade de criarmos, de inventarmos formas de superar divergências criadas pelos cultores da morte de um sistema econômico bandido, o capitalismo, mais que caduco. 
Não podemos fazer continuadamente o jogo dos inimigos, dos saqueadores de séculos, dos colonizadores e neocolonizadores, dos vorazes imperialistas. 
Na minha particular visão, de latino americana convicta e apaixonada por essa minha condição, durante séculos, os colonizadores e, mais adiante os imperialistas, fizeram de tudo para nos jogar, a nós latino americanos, uns contra os outros: a velha técnica de dividir para dominar. 
Assim, é bem verdade que apareceram nessa Copa, algumas manifestações isoladas, de parte à parte, eivadas de agressividade e mau gosto, entre as torcidas e equipes. Manifestações essas que a grande mídia se encarregou de magnificar, dando munição aos papagaios louros latino americanos daqui, de alhures e de algures, para repercutirem as palavras de ordem das potências que gostam de saquear os povos sem poder bélico, potências essas que querem nos ver desunidos. 
Porém se prestamos bem atenção, pudemos constatar que também houve nessa Copa belos gestos de alegre confraternização, de solidariedade e fraternidade, de parte à parte. Eu vi vários, emocionei-me com isso, positivamente. 
Cabe a nós usarmos nossa energia positiva e lúcida para virar esse jogo suicida, de rivalidades teleguiadas. 
UNIDOS OU VENCIDOS! 

A grande mídia em toda Nuestra América sempre foi pautada pelos poderosos: a esses só interessava que nos odiássemos, que nos apequenássemos mutuamente. 
VIREMOS ESSE JOGO, QUE SÓ INTERESSA AO IMPERIALISMO: A HORA É ESSA! 
Final de Copa e logo a seguir, reunião do BRICS em Fortaleza,
É pra ser ser tudo do jeitinho que a gente gosta: com alegria, senso de humor, muita afetividade positiva e ESPERANÇA, MUITA ESPERANÇA!


Se assim for, sairemos, nós latino americanos, mais fortes, muito mais fortes, sairemos TODOS VENCEDORES, sejam quais forem os resultados finais dos jogos de futebol dessa Copa.
HASTA LA VICTORIA SIEMPRE!!!

fotos agregadas por Aline Castro

sexta-feira, 11 de julho de 2014

INDUSTRIA DE ARMAMENTOS AGRADECE ISRAEL POR CRIMES CONTRA A HUMANIDADE




Extrema direita israelense usa como chantagem emocional o Holocausto da II Guerra Mundial para desrespeitar os direitos humanos com as constantes incursões contra os palestinos

Mário Augusto Jakobskind
É lamentável o que está ocorrendo na Faixa de Gaza. Alguns analistas atribuem à fúria Israelense a dupla troglodita política Benjamin Netanyahu e o chanceler Avigdor Lieberman, que em função das próximas eleições querem consolidar a imagem de falcões intransigentes. E a indústria da morte, ou seja, de armamentos agradece penhoradamente pelo fato de estar mais uma vez obtendo lucros com os acontecimentos


Os dois mencionados fazem escola em Israel. Para se ter uma ideia, os novos bombardeios que destruíram a sede do Hamas ocorreram algumas horas após o ministro do Interior de Israel de Netanyahu, Eli Yishai, dizer, que “o objetivo da operação é enviar Gaza de volta à Idade Média”.
Esta gente criminosa deve ser responsabilizada pelas mortes de civis em bombardeios que não alcançam o objetivo proposto, ou seja, destruir a infraestrutura do Hamas. Em 2008 foram 1.400 palestinos mortos pela fúria extremista israelense. Até agora os recentes bombardeios em Gaza, em resposta desproporcional aos foguetes de autodefesa palestina lançados contra Israel, mataram mais de 100.
O governo dos Estados Unidos, cujo presidente deu o sinal verde para a atual operação militar também tem responsabilidade nos acontecimentos.

Leia também

Netanyahu deveria ser julgado por um Tribunal Penal Internacional pela violação da legislação internacional. É figura perniciosa para a humanidade e gerador de sentimento antijudaico pelo mundo afora. Ele se enquadra na condição de discípulo de Adolf Hitler.


Aliás, é importante conhecer a opinião de Norman Finkelstein, professor e cientista político estadunidense, que perdeu os pais em campos concentração nazistas na II Guerra Mundial. Além de se solidarizar amplamente com os palestinos, Finkelstein enfatizou, em palestra numa universidade norte-americana, que como filho de vítimas do nazismo não pode silenciar diante das atrocidades de Israel para com os palestinos.
É importante mencioná-lo neste momento em que a extrema direita israelense usa como chantagem emocional o Holocausto da II Guerra Mundial para desrespeitar os direitos humanos com as constantes incursões contra os palestinos.
Como jornalista e cidadão brasileiro que também perdeu familiares em campos de concentração nazistas durante a II Guerra Mundial na Polônia, subscrevo a reflexão de Norman Finkelstein.

Muito correto o posicionamento da Presidenta Dilma Rousseff ao cobrar uma ação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas na questão de Gaza. Na verdade, sempre que o Conselho precisa se posicionar em relação ao Oriente Médio há omissão. E quando se trata de uma condenação de Israel, os Estados Unidos exercem o seu poder de veto, impedindo que sejam adotadas medidas concretas para impedir o prosseguimento de violações dos direitos humanos.
Rede Democrática
http://www.pragmatismopolitico.com.br/
Fotos agregadas por Aline Castro

sexta-feira, 20 de junho de 2014

HA LLEGADO EL TIEMPO DE LAS NACIONES DEL SUR...



La Declaración Final del G-77+China constituye, posiblemente, el documento más progresista aprobado por el Grupo en casi tres décadas

Autor: Leticia Martínez Hernández | internet@granma.cu
Autor: Yaima Puig Meneses | internet@granma.cu
20 de junio de 2014 00:06:13

“Ha llegado el tiempo de las naciones del Sur”, dijo Evo Morales Ayma ante más de un centenar de países que se reunieron en Santa Cruz de la Sierra, Bolivia, para abogar, entre otros temas, por un Nuevo Orden Económico Internacional, lo cual resulta imprescindible porque de lo contrario, como alertó el propio Presidente boliviano, “no habrá ningún mun­­do posible”.

“Y ese otro mundo de igualdad, de complementariedad, de convivencia orgánica con la Madre Tierra solo puede surgir de los mil idiomas, de los mil colores, de las mil culturas hermanadas de todos los Pueblos del Sur”, consideró el actual Presidente del G-77+China.

Bajo esta convicción se celebró el pasado fin de semana la Cumbre Extraordinaria del Grupo de los 77 más China, donde la mayoría de las delegaciones centró sus intervenciones en tres tópicos fundamentales: la cooperación Sur-Sur, la agenda de desarrollo Post 2015 y el cambio climático.

La realización de esta Cumbre demostró la capacidad de convocatoria del Presidente Evo Morales Ayma, quien recibió durante dos intensas jornadas el apoyo y el reconocimiento de la comunidad internacional. Fue una oportunidad para fortalecer aún su liderazgo, ya confirmado en nuestra región.

En la Cumbre de Santa Cruz de la Sierra se revitalizó el papel del G-77+China. Foto: Estudio Revolución
El “vivir bien” dejó de ser solo un concepto boliviano. En esta Cumbre se convirtió además en un modelo de desarrollo que bus­ca, no solo el equilibrio entre los seres humanos, sino el equilibrio y la armonía con la naturaleza. Tal como lo definió Evo en su discurso inaugural: “significa generar bienestar para todos, sin exclusiones; significa respetar la diversidad de economía de nuestras sociedades; respetar los conocimientos locales, a la Madre Tierra y a su diversidad biológica, que alimentará a las generaciones venideras”.

Y es que Bolivia marcó esta cita de su sello particular. Recuperó valores ancestrales como el Ama Sua, Ama Llulla y Ama Quella (No seas ladrón, no seas mentiroso y no seas flojo), que fueron incluidos en la Declaración Final de la Cumbre, quizás como una guía de comportamiento ético de los gobiernos.
Como consenso, prevaleció en Santa Cruz la idea de que el Grupo continúa siendo el más representativo de los intereses del Sur en el ámbito económico, financiero, administrativo, presupuestario y ambiental dentro del sistema de las Naciones Unidas.

A pesar de los numerosos desafíos que ha enfrentado, el bloque constituye aún un asidero importante para obstaculizar el avance de los intereses de los países desarrollados. La fuerza del G-77+China radica en su unidad en medio de la diversidad. Avanzar en las aspiraciones nacionales de desarrollo de cada uno de sus miembros, solo será posible po­niendo los objetivos comunes por encima de las diferencias políticas, geográficas, económicas, culturales y religiosas. He ahí uno de sus mayores retos.

Al Grupo de los 77 se debe la aprobación, hace ya 40 años, de algunos de los documentos más avanzados en el desarrollo de las relaciones económicas internacionales: la Declaración y el Programa de Acción para el establecimiento de un Nue­vo Orden Económico Internacional y la Carta de Derechos y Deberes Eco­nó­micos de los Estados.

DECLARACIÓN DE SANTA CRUZ

El acto celebrado en el estadio Tahuichi Aguilera, corroboró el apoyo a la Revolución Cubana. Foto: Estudio Revolución
Varios medios de prensa coincidieron en destacar que la Declaración de Santa Cruz pasará a la historia por cuestionar muchos de los paradigmas existentes en el orden económico internacional imperante.

El documento acordado es, posiblemente, el más progresista aprobado por el Grupo de los 77 en casi tres décadas. No solo retoma las mejores posiciones del pasado, sino que introduce otras nuevas en algunos de los temas más sensibles de la agenda internacional. La crítica a las actividades de las empresas transnacionales y referencias más claras en materia de soberanía sobre los recursos naturales, son solo algunos ejemplos.

Desde el punto de vista político, las posiciones medulares del documento final, procedieron, salvo en algunas excepciones, de los países de nuestra región. De tal forma, bajo la influencia latinoamericana, marcada por los re­sultados de la II Cumbre de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CE­LA­C), efectuada en La Habana en enero de este año, la Declaración Final fue más radical que las anteriores.

Entre los elementos novedosos de esta Declaración se encuentran el reconocimiento a la diversidad de modelos económicos de desarrollo; el rechazo a la negativa de permisos de sobrevuelo para la aeronave del Pre­sidente Evo Morales Ayma, el 2 de julio del 2013; la inclusión de un fuerte párrafo contra el uso de las tecnologías de la información y las comunicaciones en violación del Derecho Internacional; así como el rechazo a la inserción de Cuba en la lista de estados patrocinadores del terrorismo.

En cinco partes quedó estructurado el citado documento de 242 puntos que consideró el contexto global, el desarrollo en el contexto nacional, la cooperación Sur-Sur, los desa-fíos globales y las necesidades particulares de los países en desarrollo con situaciones especiales.

En él se denuncian las dificultades en materia de empleo, alimentación, agua, salud, educación, vivienda, infraestructura física y energía; los desbalances de la economía mundial y las estructuras inequitativas en materia de comercio, finanzas, el sistema monetario y las tecnologías, temas todos que condujeron a la creación del G-77 en 1964 y que cincuenta años después continúan presentes.

En cuanto a los enfoques para el desarrollo, los países firmantes de la Declaración coincidieron en que son variados, de conformidad con sus circunstancias y prioridades nacionales. Consideraron que la democracia es un valor universal basado en la voluntad de los pueblos para determinar sus propios sistemas políticos, económicos, sociales y culturales. En consecuencia, reafirmaron que no existe un solo modelo de democracia pues este no pertenece a un único país o región.

Un punto determinante en la Declaración fue el referido a la erradicación de la pobreza, reconocida como “una afrenta a la dignidad humana”. En tal sentido, concedieron la “máxima prioridad a la erradicación de la pobreza en la agenda de desarrollo de las Naciones Unidas para después del 2015”.

En materia de empleo, el documento final de la Cumbre del G-77+China expresa su preocupación por los elevados niveles de desempleo, en particular para la población joven. Al hacer mención a la salud, destaca “que en muchos países en desarrollo no existen los recursos financieros ni humanos, ni la infraestructura necesaria para hacer efectivo el derecho de todas las personas a disfrutar del más alto nivel posible de salud física y mental”.

Sobre el desarrollo agrícola y la seguridad alimentaria, las naciones signatarias pidieron “que se anulen de inmediato todas las formas de subvenciones agrícolas y otras medidas adoptadas por los países desarrollados que dis­torsionan los mercados y que no se ajustan a las normas establecidas por la Orga­ni­zación Mundial del Comercio”.

Al texto se incorporaron también varios párrafos acerca de los pueblos indígenas. En ellos se insta “a trabajar en pro de la realización de los derechos de los pueblos indígenas sobre sus tierras, recursos naturales, identidad y cultura”. En ese contexto, los “Jefes de Estado y de Gobierno reconocieron el masticado de la hoja de coca como una manifestación cultural ancestral de los pueblos de la región andina, que debe ser respetada por la comunidad internacional”.

Acerca de la cooperación Sur-Sur, se reitera la posición del Grupo de que esta constituye un complemento pero no sustituye a la cooperación Norte-Sur, al tiempo que alienta “a nuestros países a intercambiar experiencias y mejores prácticas en materia de igualdad de acceso a los servicios básicos para todos”.

Se subrayó, igualmente, la importancia de las Naciones Unidas en la gobernanza económica mundial y señalaron que “el fortalecimiento del sistema de Naciones Unidas y de su función en la cooperación internacional es fundamental para afrontar los problemas resultantes del proceso de globalización. Re­cono­cemos que es preciso que las Naciones Unidas mejoren sus medios y capacidades para cumplir sus mandatos”.

Respecto a la gobernanza de internet, incluido el derecho a la privacidad, rechazaron las actividades de algunos países que tienen un impacto negativo en las relaciones bilaterales. De tal forma, evidenciaron su preocupación por la red “Zunzuneo”, que constituye un uso ilícito de la información y las comunicaciones.

El Presidente Pro Témpore del G-77+China, Evo Morales Ayma, dejó claro que cada uno de los puntos de la Declaración de Santa Cruz fue consensuado entre todos los miembros con miras a un nuevo orden mundial para “vivir bien” y restablecer un sistema más justo y democrático que beneficie a todos los pueblos.




CUBA EN LA CUMBRE DEL G-77+CHINA

Los organizadores de esta Cumbre Ex­traordinaria escogieron para iniciar la sesión plenaria las palabras pronunciadas por Er­nesto Che Guevara durante la Primera Conferencia de las Naciones Unidas sobre Comercio y Desarrollo (UNCTAD), celebrada en Ginebra el 11 de diciembre de 1964, donde se comenzó a gestar el Grupo de los 77. Entonces Cuba fue excluida.

No sería hasta 1971 cuando nuestro país se incorpora formalmente, durante la II Reunión Ministerial del bloque celebrada en Lima, Perú. Desde ese momento la Isla ha desempeñado un activo papel en los trabajos del G-77.

La celebración en abril del 2000 en La Habana de la I Cumbre de Jefes de Estado y de Gobierno del Sur, conocida como Cumbre Sur, resultó uno de esos momentos significativos protagonizados por nuestro país para revitalizar la actuación del G-77+China y promover la cooperación Sur-Sur.

Con una destacada trayectoria dentro del Grupo llegó la delegación cubana a esta histórica cita en Bolivia, liderada por el General de Ejército Raúl Castro Ruz, Presidente de los Consejos de Estados y de Ministros. Sus esclarecedores discursos pusieron sobre la mesa las posiciones de nuestro país ante los retos que tiene por delante el bloque de naciones.

Tanto en el Encuentro Plurinacional y Social de los Pueblos realizado en el estadio Tahuichi Aguilera, como en las jornadas de la Cumbre, se manifestó un profundo agradecimiento a Cuba por su contribución al proceso de integración latinoamericana y caribeña, así como a su quehacer en la cooperación entre los países del Sur.

De nuevo fue cuestionado el bloqueo que mantiene el Gobierno de los Estados Unidos sobre la Isla caribeña. Intervenciones como las de Venezuela, Uruguay, El Salvador, Argentina, Nicaragua y Namibia fueron muestra de ello.

Asimismo, se hicieron públicas las declaraciones de agradecimiento del Presidente y el Canciller boliviano a Cuba por el apoyo brindado en la etapa organizativa, el proceso de negociación de la Declaración, la convocatoria y durante la propia Cumbre.

Especialmente emotivas resultaron las numerosas muestras de cariño y respeto ha­cia el líder histórico de la Revolución cubana Fidel Castro Ruz, a quien el Presidente boliviano definió ante el plenario como el “hombre más solidario del mundo”.

Cuba le debía esta visita a Bolivia. Así lo afirmó el General de Ejército ante la multitud concentrada en el estadio Tahuichi Aguilera, donde también fue palpable el afecto hacia el pueblo cubano. Esa solidaridad y generosidad de los bolivianos fue agradecida entonces por Raúl, quien se confesó admirado por “la centenaria historia de lucha del pueblo boliviano, por ‘vivir bien’, en armonía con la Madre Tierra”.

Fue esta una histórica cita, donde el claro reconocimiento a defender la unidad de nuestras naciones, a pesar de la diversidad que las caracteriza, comienza a desbrozar el camino hacia un nuevo orden mundial, en el que ha llegado, definitivamente, el tiempo de las naciones del Sur..

Grupo de los 77 más China

• Creado el 15 de junio de 1964, en Ginebra, cuando 77 países en desarrollo suscribieron la “Declaración Conjunta de los Setenta y Siete Países”.
• Es la agrupación intergubernamental más grande de los países en desarrollo.
• Cuenta en la actualidad con 133 países miembros, pertenecientes a África, Asia y el Pacífico, y América Latina y el Caribe, incluida China incorporada en 1991.
• Un común denominador es la lucha por establecer un Nuevo Orden Económico Internacional y por la justicia en las esferas económica, comercial y medioambiental.
• La Cumbre del Sur es la instancia máxima de toma de decisiones del Grupo.
• La reunión de ministros de Relaciones Exteriores lleva el peso directo del Grupo entre una y otra Cumbre. Se celebra anualmente en Nueva York, a comienzos del periodo ordinario de sesiones de la Asamblea General de las Naciones Unidas.


difusion través del face de Marta Speroni

quinta-feira, 19 de junho de 2014

QUEM ENVERGONHOU O BRASIL AQUI E LÁ FORA? (Leonardo Boff)


14/06/2014
Pertence à cultura popular do futebol a vaia a certos jogadores, a juízes e eventualmente a alguma autoridade presente. Insultos e xingamentos com linguagem de baixo calão que sequer crianças podem ouvir é coisa inaudita no futebol do Brasil. Foram dirigidos à mais alta autoridade do pais, à Presidenta Dilma Rousseff, retraída nos fundos da arquibancada oficial.
Esses insultos vergonhosos só podiam vir de um tipo de gente que ainda têm visibilidade do pais, “gente branquíssima e de classe A, com falta de educação e sexista’ como comentou a socióloga do Centro Feminista de Estudos, Ana Thurler.
Quem conhece um pouco a história do Brasil ou quem leu Gilberto Freyre, José Honório Rodrigues ou Sérgio Buarque de Hollanda sabe logo identificar tais grupos. São setores de nossa elite, dos mais conservadores do mundo e retardatários no processo civilizatório mundial, como costumava enfatizar Darcy Ribeiro, setores que por 500 anos ocuparam o espaço do Estado e dele se beneficiaram a mais não poder, negando direitos cidadãos para garantir privilégios corporativos. Estes grupos não conseguiram ainda se livrar da Casa Grande que a tem entrenhada na cabeça e nunca esqueceram o pelourinho onde eram flagelados escravos negros. Não apenas a boca é suja; esta é suja porque sua mente é suja. São velhistas e pensam ainda dentro dos velhos paradigmas do passado quando viviam no luxo e no consumo conspícuo como no tempo dos príncipes renascentistas.
Na linguagem dura de nosso maior historiador mulato Capistrano de Abreu, grande parte da elite sempre “capou e recapou, sangrou e ressangrou” o povo brasileiro. E continua fazendo. Sem qualquer senso de limite e por isso, arrogante, pensa que pode dizer os palavrões que quiser e desrespeitar qualquer autoridade.
O que ocorreu revelou aos demais brasileiros e ao mundo que tipo de tipo de lideranças temos ainda no Brasil. Envergonharam-nos aqui e lá fora. Ignorante, sem educação e descarado não é o povo, como costumam pensar e dizer. Descarado, sem educação e ignorante é o grupo que pensa e diz isso do povo. São setores em sua grande maioria rentistas que vivem da especulação financeira e que mantém milhões e milhões de dólares fora do país, em bancos estrangeiros ou em paraísos fiscais.
Bem disse a Presidenta Dilma: “o povo não reage assim; é civilizado e extremamente generoso e educado”. Ele pode vaiar e muito. Mas não insulta com linguagem xula e machista a uma mulher, exatamente aquela que ocupa a mais alta representação do país. Com serenidade e senso de soberania pessoal deu a estes incivilizados uma respota de cunho pessoal:”Suportei agressões físicas quase insuportáveis e nada me tirou do rumo”. Referia-se às suas torturas sofridas dos agentes do Estado de terror que se havia instalado no Brasil a partir de 1968. O pronunciamento que fez posteriormente na TV mostrou que nada a tira do rumo nem a abala porque vive de outros valores e pretende estar à altura da grandeza de nosso país.
Esse fato vergonhoso recebeu a repulsa da maioria dos analistas e dos que sairam a público para se manfiestar. Lamentável, entretanto, foi a reação dos dois candidatos a substitui-la no cargo de Presidente. Praticamente usaram as mesmas expressões, na linha dos grupos embrutecidos:”Ela colhe o que plantou”. Ou o outro deu a entender que fez por merecer os insultos que recebeu. Só espíritos tacanhos e faltos de senso de dignidade podiam reagir desta forma. E estes se apresentam como aqueles que querem definir os destinos do país. E logo com este espírito! Estamos fartos de lideranças medíocres que quais galinhas continuam ciscando o chão, incapazes de erguer o voo alto das águias que merecemos e que tenham a grandeza proporcional ao tamanho de nosso país.

Um amigo de Munique que sabe bem o portugues, perplexo com os insultos comentou:”nem no tempo do nazismo se insultavam desta forma as autoridades”. É que ele talvez não sabe de que pré-história nós viemos e que tipo de setores elitistas ainda dominam e que de forma prepotente se mostram e se fazem ouvir. São eles os principais agentes que nos mantém no subdesenvolvimento social, cultural e ético. Fazem-nos passar uma vergonha que, realmente, não merecemos.
Leonardo Boff professor emérito de Etica e escritor
foto adicionada por Aline Castro

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

COMO A "CIA" FINANCIA E APOIA GOLPES DE ESTADO NA VENEZUELA E NA UCRÂNIA !!

                                   foto adicionada por ALINE CASTRO


Modelão dos golpes da CIA, da Guerra Fria, de volta à cena! 


 maior quantidade de entusiastas do status quo pode ser encontrada na sede da Agência Central de Inteligência dos EUA [tão secreta que o nome jamais é traduzido], a conhecida CIA, em Langley, Virginia. Com muitas nações em todo o mundo tentando livrar-se das garras políticas, militares e financeiras de Washington, a CIA está voltando a recorrer ao velho manual, para lidar com governo recalcitrantes.


Depois de ter ajudado a fomentar uma rebelião na Ucrânia, contra o governo democraticamente eleito do presidente Viktor Yanukovych, o aparelho de propaganda de Washington – centralizado na organização National Endowment for Democracy (NED), na Agency for International Development (USAID) e no Instituto Sociedade Aberta [Open SocietyOSI] de George Soros – está focado na Venezuela.

A Venezuela identificou três funcionários da embaixada dos EUA em Caracas, que estavam em contato com manifestantes da oposição e ajudando a planejar tumultos antigoverno por todo o país. Os três “funcionários consulares” dos EUA – Breann Marie McCusker, Jeffrey Gordon Elsen e Kristopher Lee Clark – foram expulsos do país, pelo governo da Venezuela. Em outubro passado, o país expulsou outros três diplomatas dos EUA − chargés d’affaires Kelly Keiderling, David Moo e Elizabeth Hoffman – também por estarem ajudando a promover agitação interna no país. Os seis supostos diplomatas trabalhavam em atividades frequentemente associadas aos agentes da CIA, como “serviço clandestino oficial”.

Diplomatas dos EUA expulsos da Venezuela em 30/9/2013  por promoverem baderna

Exatamente como no caso do Embaixador dos EUA em Kiev, Geoffrey Pyatt, e da Secretária de Estado assistente para Assuntos Europeus e notória visitante boca-suja Victoria Nuland, que se encontraram com líderes da oposição ucraniana para ajudar a planejar os protestos antigoverno, os diplomatas norte-americanos em Caracas foram acusados de estar trabalhando ao lado do grupo de oposição reunido em torno de Leopoldo Lopez, o agente de interesses de empresas norte-americanas treinado em Harvard. 

O governo venezuelano descobriu que Lopez, como outro líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles Radonski, recebem apoio financeiro clandestino da CIA, que lhes chega através de NED e USAID, para planejar protestos e ações de sabotagem contra o governo eleito da Venezuela.

Já se conhecem os laços que unem o partido Voluntad Popular de López e organizações associadas ao ex-presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, da direita pró-Israel, com pegadas óbvias da CIA e de narcoterroristas; nesse caso, o dinheiro chega ao partido de Lopez por ONGs colombianas mantidas por George Soros e Uribe, como a Fundación Centro de Pensamiento Primero Colômbia [Fundação Centro de Pensamento Primeiro Colômbia] e Fundación Internacionalismo Democrático [Fundação Internacionalismo Democrático].

Edifício-sede da Embaixada dos EUA em Caracas, Venezuela

A embaixada dos EUA em Caracas, como no caso de Kiev e Moscou, sempre serviu como espaço virtual para planejamento de protestos pela oposição financiada pelos EUA na Venezuela. A única coisa que os cabeças da oposição ucraniana, Arseniy Yatsenyuk, Vitali Klitschko e Oleh Tyahnybok; da oposição russa Alexei Navalny e Garry Kasparov; e da oposição venezuelana Lopez, Capriles e Maria Corina Machado têm em comum é passe livre para entrar nas embaixadas dos EUA em suas respectivas capitais quando bem entendam, e sair, levando a maior quantidade de dinheiro que consigam transportar.

Traço que une as campanhas de desestabilização organizadas e promovidas pela CIA na Ucrânia e na Venezuela é, nos dois casos, a arregimentação de fascistas locais, para as forças antigoverno. Na Venezuela, apoiadores reacionários de antigos regimes oligárquicos fascistas são aliados espontâneos dos EUA; e na Ucrânia, os fascistas reunidos em torno de Tyahnybok garantem a conexão continuada entre a oposição ucraniana e EUA-Israel.

Um relatório da CIA recentemente tornado público, datado de 4/4/1973, anotava que já durante o tempo da República Socialista Soviética Ucraniana o Partido Comunista recomendava “vigilância estrita sobre o nacionalismo e o sionismo na Ucrânia” – apresentados como ameaças gêmeas já então, na Ucrânia. Como se vê hoje, pouca coisa mudou na natureza e na orientação da oposição ucraniana.

Além de abastecer os cabeças da oposição venezuelana com dólares, os EUA e seus banqueiros nunca cessaram de atacar a economia e a moeda venezuelanas, usando a imprensa-empresa privada para espalhar notícias falsas sobre “desabastecimento” e carência de produtos básicos (itens sempre citados são papel higiênico, sal e açúcar) na Venezuela. Esse é um velho truque da CIA, que sempre o usou contra o governo de Cuba e de outras nações cujos governos opõem-se ao imperialismo norte-americano.

A mesma tática de usar a imprensa-empresa privada para disseminar “notícias” sobre carência de produtos está sendo usada pela CIA contra o governo da Primeira-Ministra Yingluck Shinawatra apoiada pelos Camisas Vermelhas na Tailândia; lá o que estaria faltando nas prateleiras seria arroz; e a carência estaria acontecendo por que a Primeira-Ministra insiste em vender arroz à China. 

Manifestação dos Camisas Vermelhas pró-governo na Tailândia

A campanha conduzida pela CIA contra Yingluck resultou em denúncias já formalizadas contra o Primeiro-Ministro por uma das ONGs da “sociedade civil” típicas do modelo que Soros promove, a Comissão Nacional Contra a Corrupção – criação dileta dos monarquistas Camisas Amarelas e falsos “reformadores” constitucionais, como o octogenário Amorn Chantarasomboon.

Exatamente como a CIA já fizera antes, quando tentou golpe fracassado contra o presidente Hugo Chávez em abril de 2002, a Agência e seus prepostos locais lançaram ataques de propaganda contra a PDVSA – a empresa estatal venezuelana de petróleo – proprietária da CITGO nos EUA. 

Os veículos de propaganda da CIA estão divulgando o meme de que a PDVSA seria tão corrompida e moribunda, que a Venezuela já estaria sendo forçada a importar gasolina dos EUA. É história absolutamente falsa, mas a imprensa-empresa privada, inclusive os veículos e “fontes” que constituem a rede global de propagandistas mantida por Soros, dedicam-se a repetir incansavelmente sempre a mesma mentira, como se fosse fato.

A imprensa-empresa privada, principalmente The Miami Herald, porta-voz das perversões e fantasias dos oligarcas venezuelanos exilados no sul da Florida, exatamente como faz também com os cubanos de direita e com os sionistas nacionalistas que vivem em comunidades fechadas de leitores, também não se cansa de repetir que a Venezuela está sofrendo massiva onda de crimes, porque o presidente Nicolás Maduro é incapaz de prover segurança aos cidadãos. 

Esse é outro dos velhos truques da CIA, sempre usado para minar governos estáveis em todo o mundo, Iraque, Paquistão e Afeganistão, por exemplo: oferecer ajuda e meios a terroristas e ao crime organizado locais, para que ataquem a população civil.

CIA já usou esse mesmo jogo para fazer sabotagem econômica contra o governo socialista do presidente Salvador Allende no Chile. Na Venezuela, a CIA ataca a indústria do petróleo. No Chile, a CIA usou ataques contra a indústria do cobre, para sabotar a base da economia chilena, antes de lançar o sangrento ataque do dia 11/9/1973, quando o presidente Allende foi assassinado, e começou o massacre de seus apoiadores, por esquadrões da morte treinados pelos EUA.

Outros países latino-americanos estão atentos aos ataques clandestinos dos EUA contra a Venezuela. Os EUA suspenderam formalmente a ajuda econômica que davam à Bolívia, depois que o governo de Evo Morales expulsou do país os representantes da USAID, acusados de fomentar a rebelião no país. 

O Presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou formalmente que seu país está-se retirando do Tratado Interamericano de Mútua Assistência – fachada inventada pelo Pentágono para “legalizar” a implantação de bases militares dos EUA em países latino-americanos.

Vista aérea do Complexo-sede da CIA - Central Intelligence Agency em Langley, Virgínia
Mas, para a CIA, a difícil situação que os EUA enfrentam na América Latina ainda pode ser revertida. Derrubar o governo da Venezuela, por golpe da direita, é ação que, segundo a Agência, pode conter e fazer reverter as tendências de esquerda em outros países.

Memorando de Inteligência da CIA, datado de 29/12/1975, intitulado “Relações Externas em mutação na América Latina” [orig. Latin America’s Changing Foreign Relations], registra a esperança de que o sangrento golpe contra Allende em 1973 tenha tido resultados benéficos para os EUA. 

Para a CIA, o fim do governo de Allende e de seu “Terceiro Mundismo” ajudaria a pôr fim à “demagogia” do presidente Luis Echeverria do México, e às políticas para o petróleo de líderes do Equador e Venezuela na OPEP. A CIA errou, como sempre, em sua avaliação da América Latina.

Não só o México, Equador e Venezuela resistiram à pressão norte-americana (os dois últimos foram punidos com a exclusão do Tratado de 1974 de redução de tarifas, sob a lei de Reforma do Comércio dos EUA), mas o Chile votou na Assembleia Geral da ONU contra os EUA e a favor de uma resolução que definiu o sionismo como racismo.

Dado que pressões sutis pela CIA em meados dos anos 1970s não levaram ao resultado esperado na América Latina, a CIA está agora recorrendo a velhos métodos bem testados, para calar seus opositores na América Latina. 

Os assassinatos do panamenho Omar Torrijos e de Jaime Roldos presidente do Equador – ambos conhecidos por suas políticas anti-EUA, mostraram ao mundo que os EUA não pensam duas vezes ante nenhum tipo de crime.

Hoje, o presidente Obama já mostrou que nada mudou: Obama autoriza semanalmente os “assassinatos premeditados” – operações clandestinas para eliminar pessoas (também civis) que se oponham à dominação norte-americana.
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[*] Wayne Madsen é jornalista investigativo, autor e colunista. Tem cerca de vinte anos de experiência em questões de segurança. Como oficial da ativa projetou um dos primeiros programas de segurança de computadores para a Marinha dos EUA. Tem sido comentarista frequente da política de segurança nacional na Fox News e também nas redes ABC, NBC, CBS, PBS, CNN, BBC, Al Jazeera,Strategic Culture e MS-NBC. Foi convidado a depor como testemunha perante a Câmara dos Deputados dos EUA, o Tribunal Penal da ONU para Ruanda, e num painel de investigação de terrorismo do governo francês. É membro da Sociedade de Jornalistas Profissionais (SPJ) e do National Press Club. Reside em Washington, DC.

- da Rede CastorPhoto/Publicado originalmente no Blog "Guerrilheiro do Entardecer"



Por Wayne Madsen, Strategic Culture
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu